09 março, 2010

Agradecimentos

Terminar a graduação numa universidade pública no Brasil é privilégio para bem poucos. Dos jovens em idade universitária no Brasil, pouco mais 10% estão matriculados em alguma universidade, sendo que, desse total, 80% se encontram matriculados em universidades privadas. Além disso, não custa lembrar que o simples fato de ser aprovado no vestibular não garante a permanência do estudante na universidade; muitas vezes, os cursos de graduação são abandonados pela falta de condições de arcar com pesados custos, como passagens, livros, xerox, alimentação etc. Correndo o risco de importunar o leitor tão antecipadamente, quero apenas mostrar algumas dificuldades pelas quais passam o jovem estudante e ressaltar a necessidade de mudar esse quadro, caso desejemos transformar a sociedade.

Diante dessas constatações, não poderia deixar de agradecer à minha família: minha mãe, meu irmão e meu pai, por meu apoiarem e me estimularem nos momentos mais difíceis e por compartilharem comigo minhas conquistas (e as deles também). Desses três, não poderia deixar de agradecer especialmente à minha mãe, Terezinha, quem me passou importantes valores levados para a universidade, quem bancou esses quatro anos e meio de faculdade de História (e outros cinco anos de faculdade de Direito, cursada por meu irmão, Rodrigo) e, por fim, quem quase enlouqueceu com minhas noites prolongadas em Niterói depois das aulas das 22h. Ao meu irmão, agradeço principalmente por compartilhar comigo sua experiência universitária, como chegar atrasado naquela aula chata. Ao meu pai, Lúcio, agradeço por ter vibrado com cada progresso meu e, é claro, também por ter me ajudado a bancar minhas viagens para Niterói (não foi barato, gente!). Além desses três, também agradeço aos meus avôs Luis e Ytay, às minhas avós Uda e Yeda e à minha tia-avó Yaty. Agradeço ainda à Elizângela, que cuidou de mim nesses quatro anos, como se fosse da família.

Agradeço também às amigas dos tempos de Pedro II, que, mesmo de longe, torceram (e torcem) por mim sempre. Apesar dos diferentes caminhos que escolhemos, tenham a certeza de que vocês são parte fundamental na minha vida. São elas: Bruna, Carol, Deborah, Marcela, Tatiana, Tatiane e tantos outros que em acompanharam em 10 anos de CPII. Quem diria que eu seria professora, hein? Dessas amizades – todas importantíssimas –, agradeço especialmente à Marcela, por dividir comigo as angústias e descobertas da adolescência e por aceitar que eu tenha me tornado uma pessoa totalmente diferente e ainda assim continuar sendo minha melhor amiga.

Durante a graduação, fiz incontáveis amizades, que conviveram comigo durante muito ou pouco tempo. Tem aqueles da minha turma (2/2005) que eu conheci num boteco em Vila Isabel, antes mesmo de começarem as aulas: Bia, Bernardo, Diogo, Jean e Nathália. Ainda guardo aquele rótulo de Skol. Tem outros amigos da minha turma que conheci depois, mas que são tão importantes quanto os primeiros: Daniel, Elaine, Michel, Rafael, Raphael, Rayla, Rodrigo Ayupe e Taiguara. Tem outros, ainda da minha turma, que eu não fui com a cara no começo, mas que, no final, se revelaram não só amigos, mas companheiros de luta no movimento estudantil e de importantes discussões acadêmicas, como o Paulo e o Artur. No movimento estudantil, tive a oportunidade de conhecer pessoas incríveis, como Daniel Tomazine, Gil, Giovanna, Ivan, Lucas Hippólito, Mariana, Renato e Wesley. Isso sem contar com os amigos que fiz em oportunidades diversas, como André, Bárbara, Flávio, Gabriel Melo, Gabriel Neiva, Guilherme, João Gabriel Bellot, Karina, Larissa, Leandro, Ludmila, Pablo, Renata, Tito e, principalmente, Fábio Frizzo e Layanna. A todos vocês, e àqueles que eu eventualmente esqueci (me perdoem), muito obrigada por terem feito parte dos melhores anos da minha vida. Espero poder reencontrá-los com freqüência no meu futuro.

Gostaria de agradecer também a alguns professores, por me ajudarem a compreender a sociedade de uma maneira diferente. São eles: Carlos Gabriel, Ciro Cardoso, Marcelo Rosa, Marcos Alvito, Norberto Ferreras e, especialmente, Marcelo Badaró e Mário Jorge, por uma interessante experiência na coordenação do curso, por acreditarem na competência dos alunos, lutando ao lado deles e pela grande amizade. Marcelo Badaró merece um agradecimento ainda mais especial (se é que isso é possível) não só por ter orientado este trabalho, mas também por ter se mostrado um grande amigo no momento em que eu mais precisei. Valeu, chefia! Agradeço às pessoas que fazem a universidade funcionar como os funcionários técnico-administrativos, os faxineiros, os vigilantes etc. Em especial, à Juceli e Alessandra, que também me ajudaram muito sempre que precisei, e à Ediléia, responsável por minhas xerox!

Por último, agradeço a Marco Pestana, por ler este trabalho e fazer valiosas sugestões em primeira mão, por ter dividido comigo alguns ótimos anos de lutas, estudos e diversão na História – UFF, por estar na minha vida há três anos incríveis, por me apoiar em todas as minhas crises histéricas, por rir de mim e rir comigo, por me ensinar muitas coisas e também aprender comigo, por me fazer feliz e por me amar.
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PS: A monografia ficou uma titica. Quem quiser ler, acho melhor esperar até a dissertação ficar pronta.

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